26 de ago. de 2011

Os processos jurídicos mais absurdos da história da tecnologia


1. A culpa é do Google Maps!
Lauren Rosenberg, uma motorista de Utah, Estados Unidos, dirigia de noite quando, de repente, foi atingida por outro veículo em um cruzamento. Seria só mais uma ocorrência normal, não fosse pelo fato de que o acidente acabou rendendo um processo contra uma das gigantes da informática.
Rosenberg tentou alegar para a corte norte-americana que o responsável pelo acidente foi o Google Maps, serviço do Google consultado pela motorista antes de prosseguir viagem. A acusação não rendeu uma indenização para Lauren, já que o Google Maps possui avisos que falam sobre a confiabilidade das rotas sugeridas, mas ela bem que tentou.
2. Mafia Wars quebra coração
Cheryl Gray, de Michigan, Estados Unidos, conheceu seu namorado de Washington, Wylie Iwan, pelo jogo Mafia Wars, muito famoso no Facebook. O casal passava até oito horas online por dia. O relacionamento corria bem, até que Gray avisou Iwan que estava indo visitá-lo, em Washington.
Nesse momento, Iwan contou que tinha conhecido outra pessoa, em um bar na cidade dele. Agora, Cheryl está movendo um processo contra Iwan e tentado recuperar cerca de 8 mil dólares que ela alega ter gastado em presentes, passagens aéreas, reserva de hotel e até aluguel de veículo. Pior que isso, só se abrisse um processo contra a desenvolvedora do jogo, não é mesmo?
3. Difamado pelo Google
As sugestões de pesquisas feitas pelo Google, enquanto uma ou mais palavras-chaves são digitadas no campo de buscas, podem render situações desconcertantes. O Tecmundo já publicou até mesmo uma galeria com as ocorrências mais bizarras.
O problema surge quando palavras ruins são associadas a pesquisas que envolvem nomes de pessoas ou de empresas. Na França, por exemplo, a empresa foi obrigada a pagar uma indenização depois de o mecanismo de busca ter sugerido a palavra “golpe” (scam) ao lado do nome de um centro de educação à distância. Recentemente, o Google também foi processado por um hotel irlandês, que teve seu nome associado à palavra falência.
4. Alergia a Pentium
Em 2002, uma mulher holandesa tentou mover um processo contra o Ministério da Economia da Holanda e, aparentemente, também contra a Intel, alegando que o processador Pentium liberava algum tipo de radiação que causava alergia nela. Com processadores 486, porém, nada acontecia. Os tribunais rejeitaram a tentativa de processo.
5. Lindsay Lohan, a “leitólatra”
Quando a empresa de serviços financeiros E-Trade decidiu exibir o comercial acima na televisão americana, não imaginava que bebês discutindo investimentos e finanças poderiam causar tanta dor de cabeça. A atriz Lindsay Lohan moveu um processo de 100 milhões de dólares contra a empresa alegando ter sido difamada pelo comercial, já que a bebê chamada Lindsay acaba sendo “ofendida” com o rótulo de “leitólatra” (milk-aholic), ou viciada em leite, durante a propaganda.
Para quem não se lembra ou não costuma acompanhar as notícias sobre celebridades, Lindsay Lohan já ganhou muito destaque na imprensa por causa do uso abusivo de álcool e drogas.
6. Falou mal no Twitter
Ao reclamar no Twitter de um apartamento que tinha alugado, Amanda Bonnen acabou sendo processada pela empresa de gestão imobiliária que havia contratado. A ação exigia uma indenização de pelo menos US$ 50 mil, mas acabou sendo desprezada pelo juiz, que não considerou ofensiva ou difamadora a mensagem publicada por Amanda, que só reclamou do excesso de bolor em seu apartamento.
7. Pais contra o Wi-Fi na escola
Quando uma escola de Chicago resolveu disponibilizar acesso wireless à internet para seus alunos, um grupo de pais processou o colégio por estar expondo seus filhos à ação de ondas de rádio que podem trazer danos à saúde das crianças.
Depois de uma avaliação e de a escola se comprometer a acompanhar as pesquisas futuras sobre o efeito dessas ondas no corpo humano, os pais que moveram o processo não se deram por satisfeito e continuam a exigir o desligamento desses equipamentos. Por enquanto, não conseguiram.

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